20111115

O “sugadouro” RTP y sus chicos de oro [II]

E os ordenados principescos (vide O “sugadouro” RTP y sus chicos de oro), vamos continuar a pagá-los?

Novidades na RTP …

14 | 11 | 2011   18.25H

O relatório do grupo de trabalho para a definição do serviço público de comunicação social divulgado hoje recomenda o fim da RTP Informação e Memória e a fusão da RTP África e Internacional.

Destak/Lusa

2 comentários:

Anónimo disse...

Novidades na RTP …

14 | 11 | 2011 18.25H



O relatório do grupo de trabalho para a definição do serviço público de comunicação social divulgado hoje recomenda o fim da RTP Informação e Memória e a fusão da RTP África e Internacional.



Destak/Lusa



Segundo as recomendações do documento de 32 páginas, o grupo de trabalho liderado pelo presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão, João Duque, a missão da RTP Informação é garantida “amplamente” pelos canais privados existentes, “pelo que não se justifica a sua manutenção”.

"Quanto à RTP Informação, julgamos que se corre o risco de este canal redundar numa plataforma ao serviço de interesses que extravasam o domínio do serviço público", escrevem os autores.

Por outro lado, o grupo de trabalho não vê “qualquer interesse público num canal como a RTP Memória”, sendo que os seus conteúdos deviam passar para a página de Internet da estação.

Em relação à RTP Internacional e RTP África, os elementos que compunham a equipa encarregue pelo Governo de definir o serviço público no âmbito da comunicação social explicam que “o Estado deve concentrar o serviço internacional num único canal, com o objectivo de manter e desenvolver a presença externa do país projectando a língua portuguesa”.

O grupo de trabalho foi criado em Agosto pelo Governo, através de um despacho que estabelecia um prazo de 60 dias para apresentação de um relatório sobre a definição de serviço público de comunicação social.

Coordenado pelo economista João Duque, o grupo de trabalho integrou António Ribeiro Cristóvão, Eduardo Cintra Torres, José Manuel Fernandes, Manuel José Damásio, Manuel Villaverde Cabral e Manuela Franco.

Fizeram ainda parte deste grupo Francisco Sarsfield Cabral, João do Amaral e Felisbela Lopes, que se demitiram, os dois primeiros em Outubro, a terceira a 09 de Novembro.



Fim da publicidade

O Grupo defende ainda que não haja qualquer tipo de publicidade nestes serviços. “Defendemos o fim da publicidade comercial, em qualquer formato, incluindo a colocação de produtos (product placement) no ou nos canais de serviço público de televisão, tal como em qualquer outro serviço público de comunicação social”, lê-se no relatório.

O Grupo de Trabalho salienta ainda que "num qualquer processo de privatização recomendamos que o Governo acautele os impactos no mercado da comunicação social cuja independência e pluralidade é um valor em si mesmo”.

As sugestões deste grupo de trabalho, cujo relatório foi hoje entregue a Miguel Relvas, ministro-adjunto do primeiro-ministro e dos Assuntos Parlamentares, contrariam o previsto no plano de sustentabilidade económica e financeira da RTP, onde se previa que o canal de televisão que se mantivesse público manteria receitas publicitárias.

Na conferência de imprensa de apresentação do referido relatório, o presidente da RTP, Guilherme Costa foi mesmo peremptório em relação a esta matéria: "É o que consta do plano que foi aprovado", disse.

Assim, segundo o plano de reestruturação da RTP, o canal público terá os mesmos 6 minutos de publicidade por hora que tem actualmente a RTP1.

Na altura, Guilherme Costa explicou ainda que este canal não será "residual", terá obrigações de conteúdos de serviço público, no âmbito do novo contrato de serviço público, e não terá entraves a outro tipo de conteúdos a não ser por questões do ponto de vista ético.

Anónimo disse...

Estado assume 344,5 milhões de euros da dívida da RTP

por LusaHoje

O Estado vai assumir 344,5 milhões de euros de dívida da RTP ao banco Depfa na sequência de um acordo feito pelo anterior Governo quando o 'rating' da República baixou, disse à Lusa o director financeiro da estação.

"O plano de sustentabilidade da RTP prevê que, em Janeiro, o Estado assuma a parte remanescente do empréstimo com o Depfa Bank", explicou Augusto Teixeira Bastos.

A operação "está prevista neste acordo e está incluída no Orçamento de Estado para 2012", acrescentou o director financeiro, referindo que o valor a assumir será de 344,5 milhões de euros.

A dívida ao banco teve como origem um acordo de reestruturação financeira da RTP realizado em 2003, através do qual o Depfa Bank emprestou 800 milhões de euros à estação com o fim de reestruturar a sua dívida consolidada, que ascendia a cerca de mil milhões de euros.

Na altura foi definido que as receitas publicitárias ficariam afectas ao pagamento do serviço da dívida e que o empréstimo não envolveria nenhum aval do Estado.

O pagamento deveria ser amortizado até 2016, mas a descida da notação da República portuguesa - que levou o 'rating' da RTP a ser considerado pela agência de notação Moody's como "lixo" em abril - alterou o processo.